A narrativa da desconfiança na política: a figuração do político (2024)

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Considerações sobre a máquina narrativa

2017 •

Maria Babo

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Narrativa e Media: Géneros, Figuras e Contextos

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2017 •

Bruno Araújo

Os quinze artigos aqui reunidos aparecem organizados por forma a dar resposta a um conjunto de objetivos específicos, que presidiram à construção da obra. Por um lado, houve a preocupação de integrar o estudo dos media numa mais ampla reflexão teórica sobre narrativa, com contributos de especialistas quer das Ciências da Comunicação, quer dos Estudos Narrativos e dos Estudos Literários. Entende-se que a compreensão do funcionamento das narrativas mediáticas, objeto complexo e multímodo, exige um olhar interdisciplinar, capaz de congregar metodologias, conceitos e perspetivas de áreas disciplinares diversificadas. Por outro lado, por uma questão meramente metodológica, decidiu-se definir quatro eixos de intervenção correspondentes a quatro grandes áreas de estudo. Assim, organizada em quatro partes, esta obra reúne contributos de investigadores e académicos de formações e áreas diversas, quer brasileiros, quer portugueses, que refletem e problematizam questões sobre a construção, a circulação e o funcionamento das narrativas no espaço mediático hodierno.

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Narrativas Midiáticas Contemporâneas: perspectivas epistemológicas

2017 •

Rede de Pesquisa Renami

“(…) o presente livro é um espelho da arrancada conceitual do campo das narrativas jornalísticas. Compõe um conjunto de artigos que revela a pioneira busca da delimitação de um objeto singular. A diversidade e a complexidade conceitual e epistemológica aparecem aqui em distintas perspectivas, desde a positivista até a construtivista. Desde a ótica da analise do discurso, da pragmática, da etnografia ou do ensaísmo crítico, alguns capítulos buscam descobrir as intencionalidades implícitas ou explícitas, a retórica da argumentação narrativa, como o sentido é ordenado, qual é a identidade e as relações de poder dos atores envolvidos. Outros se dedicam a revelar até que ponto o caráter mercantil dos meios influencia e modifica o conteúdo narrativo. Mais revelador ainda do pioneirismo das reflexões aqui reunidas são os diferentes suportes objetos de estudo: o livro-reportagem, o telejornal, a mídia impressa, as redes sociais, etc., e os diferentes gêneros narrativos: o jornalismo informativo (notícias, reportagens), opinativo (redes sociais) ou interpretativo (biografias, livros-reportagem). Retomemos a questão básica: em diferentes suportes e gêneros, a narrativa jornalística mantém uma fidelidade ao real ou se ficcionaliza? No estágio em que nos encontramos, uma resposta genérica é impossível, precisamos verificar caso a caso. Quando acumularmos suficiente informações, talvez seja possível formular hipóteses consistentes. Por enquanto, é bom manter a curiosidade que alimenta novas indagações: a narrativa jornalística é uma representação fiel dos fatos ou se submete à força da intriga que determina a ficcionalização do real? O leitor atento deste livro poderá observar até que ponto o campo mantém coerência interna e densidade suficiente para explicar o empírico. Os estudos da narrativa jornalística estão longe de constituir um campo particular, e mais distante ainda de alcançarem o status de uma teoria autônoma. Creio, no entanto, que os pioneiros estudos revelam um inequívoco passo rumo a uma disciplina autônoma e promissora. Se ainda não temos a teoria, temos já uma disciplina singular.” (Excerto do prefácio de Luiz G. Motta)

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De fontes a personagens: definidores do real no jornalismo literário

Mateus Yuri Passos

Narrativa e personagem jornalística: a construção de José Dirceu como réu do "mensalão" nas páginas de Veja

2020 •

Juliana C . Lobo

Ao aliar contributos epistemológicos dos Estudos Narrativos aos Estudos de Jornalismo, este artigo pretende pensar o discurso jornalístico como um compósito de narrativas, no interior das quais os atores sociais representados assumem valor de personagem jornalística. Com recurso a técnicas da Análise Crítica do Discurso, desenvolve-se uma análise que visa identificar as principais estratégias discursivas da revista brasileira de informação Veja na construção da imagem de réu de José Dirceu, em duas edições publicadas durante o julgamento do processo do "mensalão". As opções lexicais, os enquadramentos e outros aspectos inerentes ao discurso da revista permitem identificar um universo semântico fortemente disfórico em relação ao ator social.

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Cobertura jornalística transmídia de megaeventos esportivos: proposta metodológica aplicada às Olimpíadas de Sochi (2014) e do Rio de Janeiro (2016) no livro Narrativas midiaticas contemporaneas: perspectivas metodologicas

Renira Gambarato

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Narrativas Midiáticas Contemporâneas: perspectivas metodológicas

Rede de Pesquisa Renami

Ao cumprir a função de nos chamar a todos para estarmos ativos e atentos ao processo de consolidação dos estudos da narrativa no campo das mídias, este livro também nos diz que o tempo que hoje experimentamos não é somente o tempo das convergências. Ele é, antes de tudo – e é aí que está a sua força –, um enredamento de muitas espacialidades e temporalidades dissonantes e em constante estado de confronto. Enfrentar a narrativa como um problema é saber desta dimensão complexa, pois é também nela que as lutas são travadas. Por esta razão, do meu ponto de vista, os estudos da narrativa – do qual este livro agora é cúmplice –, quando afetados pelos desafios que nos são postos pelo ato de narrar no mundo, evocam um gesto político e estético de fundamental importância para o avanço das nossas pesquisas nos campos da comunicação e do jornalismo. (Excerto do prefácio “Narrar no mundo: um desafio de nossos tempos”, de Fernando Resende (UFF))

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Narrativas midiáticas contemporâneas: perspectivas metodológicas

Para além do robô, a reportagem: pavimentando uma metodologia do jornalismo de subjetividade (Em Narrativas midiáticas contemporâneas - perspectivas metodológicas)

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fabiana moraes

Ao cumprir a função de nos chamar a todos para estarmos ativos e atentos ao processo de consolidação dos estudos da narrativa no campo das mídias, este livro também nos diz que o tempo que hoje experimentamos não é somente o tempo das convergências. Ele é, antes de tudo – e é aí que está a sua força –, um enredamento de muitas espacialidades e temporalidades dissonantes e em constante estado de confronto. Enfrentar a narrativa como um problema é saber desta dimensão complexa, pois é também nela que as lutas são travadas. Por esta razão, do meu ponto de vista, os estudos da narrativa – do qual este livro agora é cúmplice –, quando afetados pelos desafios que nos são postos pelo ato de narrar no mundo, evocam um gesto político e estético de fundamental importância para o avanço das nossas pesquisas nos campos da comunicação e do jornalismo”. (Excerto do prefácio “Narrar no mundo: um desafio de nossos tempos”, de Fernando Resende (UFF)

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[PhD Thesis] Ficções sujas: por uma poética do romance-reportagem

Sabrina Schneider

[PhD Thesis] This thesis seeks to establish a connection between the Brazilian nonfiction novel from the seventies and the contemporary book-length work of literary journalism. The former was condemned as a spurious literary form by literary criticism, for its “referentiality” and its intention to “expose the truth” about social reality were considered a mere consequence of censorship and political repression by the military dictatorship; it would have no place in a democratic regime. The latter continues to attract reporters who crave to escape from the "dictatorship of objectivity" they are subjected to when working for newspapers; it is described by Journalism researchers as a successful combination of “reporting techniques” and “stylistic resources” borrowed from literature. Through the analysis of the books Aracelli, meu amor (José Louzeiro, 1976), Corações sujos (Fernando Morais, 2000) and Abusado: o dono do morro Dona Marta (Caco Barcellos, 2003), this study intends to show that both – the nonfiction novel from the seventies and the new pieces of narrative reportage – rely on “fictionalising reality”. For this purpose, it adopts a concept of mimesis as narrative configuration or the creation of a fictional time experience, proposed by authors such as Paul Ricoeur, Käte Hamburger, and Mikhail Bakhtin, among others.

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Author: Greg Kuvalis

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Name: Greg Kuvalis

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Phone: +68218650356656

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